Os empecilhos e maiores desafios para realização da adoção no Brasil foram discutidos esta semana na Câmara, em comemoração do Dia Nacional da Adoção. Uma das maiores criticas dos participantes foi a lentidão no processo de adoção (em média 2 a 3 anos) .
A deputada Rose de Freitas, que sugeriu a sessão, manifestou sua preocupação quanto à lentidão do processo de adoção afirmando que “O cadastro ainda não cumpriu a promessa de agilizar a adoção no País. A ferramenta ainda não é plenamente utilizada pelos juízes. O cadastro ainda não conseguiu incluir todas as crianças aptas à adoção. A situação mostra na prática que o judiciário ainda é reticente em utilizar esse banco de dados”.
Meninas com mais de 10 anos de idade mantém viva a esperança de pertencerem a um lar. Apresentação de coreografia na festa de Natal 2010 do orfanato Santa Rita de Cássia - RJ/RJ.
Lembrando que o cadastro foi instituído pela nova Lei de Adoção (12.010/09) objetivando reunir dados das pessoas que querem adotar e das crianças e adolescentes aptos para a adoção. De acordo com dados do cadastro, dos cerca de 29 mil meninos e meninas que vivem em abrigos no Brasil, apenas 4 mil foram incluídos no cadastro e são considerados aptos para a adoção, aproximadamente a metade é de raça negra e 21% possuem problemas de saúde. O cadastro também reúne aproximadamente 25 mil pretendentes a adotar.
* Desfoquei a fotografia com o intuito de preservar a identidade de cada uma.
